Investidores começam o dia de olho nos dados de inflação no Brasil, que devem mexer com os juros futuros e expectativas para o início do ciclo de corte da Selic. A expectativa é de que a pressão sobre os preços tenha ficado em 0,77% em março, contra 0,84% em fevereiro. Na leitura anual, o mercado espera que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) registre o nono mês consecutivo de queda e fique em 4,71%. Nos últimos 12 meses terminados em fevereiro, o indicador marcou 5,60%. Os dados serão divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) às 9h.

Além disso, permanece a expectativa para a divulgação do texto do projeto de lei complementar com os detalhes do arcabouço fiscal. Ontem, Haddad chegou a dizer que o documento seria conhecido ainda hoje.

Nos Estados Unidos, a agenda econômica está praticamente vazia na véspera da divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), que deve apontar leve  aceleração para o núcleo da inflação norte-americano (que desconsidera a variação de alimentação e energia). A expectativa é de que o mês de março tenha registrado 5,6% de alta no indicador, contra 5,5% de fevereiro na leitura anual. O índice cheio, no entanto, deve apontar desinflação, passando de 6% para 5,1% nos últimos 12 meses.

Ainda no exterior, bolsas asiáticas fecharam com ganhos na madrugada, e o EuroStoxx 600, índice acionário europeu, operava em alta de 0,58% às 7h21. Futuros de Wall Street também apontam para uma sessão de ganhos com o Nasdaq 100 em alta de 0,33% e o S&P 500 com ganhos de 0,24%.

No campo das commodities, o minério de ferro voltou a subir em Singapura e fechou a primeira parte da sessão em alta de 1,88%, a US$ 119,70 a tonelada. O petróleo tipo Brent também era negociado em alta neste início de manhã, a US$ 84,36 o barril (+0,21%).