Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Reforma Tributária não foi aprovada no último ano por falta de vontade política do governo de Jair Bolsonaro. Haddad fala em reunião da diretoria da Fiesp nesta segunda-feira (30).

Os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estavam em consenso pelo andamento da matéria, segundo o ministro. Contudo, a insistência na Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) paralisou o cenário de aprovação.

“Sem Reforma Tributária, tenho dificuldade de ver qualquer outra iniciativa dar certo no rumo da reindustrialização”, afirmou Haddad. O ministro também disse que incumbiu à equipe ministerial enumerar projetos relativos a créditos, que estão travados por motivos protocolares.

Ainda, Haddad acredita que o Novo Marco Legal das Garantias, aprovado pela Câmara em 2022, passará tranquilamente pelo Senado. A matéria foi encaminhada pelo Poder Executivo em 2021, e visa regulamentar empréstimos e bens dados como garantias em caso de não quitação da dívida.