Moro explora pauta econômica no início da pré-campanha
O ex-juiz Sergio Moro (foto), presidenciável do Podemos, parece ter assimilado que a pauta anticorrupção, sozinha, não garantirá votos necessários para levá-lo ao Palácio do Planalto. Logo neste início de sua atuação como possível candidato à Presidência, Moro incorporou a economia ao seu discurso e tem explorado o tema com frequência...
O ex-juiz Sergio Moro (foto), presidenciável do Podemos, parece ter assimilado que a pauta anticorrupção, sozinha, não garantirá votos necessários para levá-lo ao Palácio do Planalto.
Logo neste início de sua atuação como possível candidato à Presidência, Moro incorporou a economia ao seu discurso e tem explorado o tema com frequência.
Moro já anunciou que o economista Affonso Celso Pastore será seu conselheiro. Pastore foi presidente do Banco Central e circula com desenvoltura entre banqueiros, pesquisadores e investidores.
O ex-juiz fez questão de participar da decisão do Podemos de se posicionar contra a PEC dos Precatórios aprovada na Câmara — a proposta, que ainda tramita no Senado, adia o pagamento de sentenças judiciais e cria uma gambiarra no teto de gastos. Nesta semana, Moro foi ao Congresso e, em coletiva, disse que é possível conciliar responsabilidade fiscal com a questão social.
Quando rebateu Gleisi Hoffmann, que disse à Veja que o ex-juiz é um “agente dos EUA a caminho do Planalto”, Moro também citou tema econômicos.
“Diferentemente dos adversários, nosso projeto será fundado em fatos, na verdade e na Justiça. E vamos discutir o que importa: redução da inflação, geração de empregos e combate à corrupção”, escreveu no Twitter.
Moro já afirmou que, se eleito, recuperar a economia será prioridade. Combater a inflação garante que as famílias tenham renda suficiente para uma vida digna. A geração de empregos deveria ser o grande programa de ascensão social.
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