Os juros futuros encerraram a sessão de hoje com pequeno ajuste nos vencimentos curtos e intermediários, apesar de o comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) ontem ter indicado que não pretende reduzir a Selic na próxima reunião do colegiado, em agosto.

Parte do mercado, insiste que o texto abre brecha para um corte de 0,25 p.p. na taxa em agosto e, outra parte, defende que o BC está errado e será “forçado” a cortar os juros após a divulgação das próximas leituras da inflação, que devem apontar mais redução na pressão sobre os preços.

Por enquanto, a curva futura continua a precificar um corte de 25 pontos-base em agosto e reduções de 50 pontos-base consecutivas até, praticamente, junho do ano que vem. Na ponta longa, os contratos oscilaram durante o dia para encerrar a sessão em leve baixa.

Seja como for, a bolsa de valores de São Paulo reagiu com uma correção mais significativa e uma postura mais consistente de aversão a risco. O Ibovespa chegou a cair 1,94% na mínima do dia, mas reduziu as perdas na hora final da sessão. O índice encerrou o dia pós-Copom em queda de 1,17%, aos 119 mil pontos. Apenas 10 das 86 ações que compõem o indicador fecharam em alta no dia.

O dólar andou de lado contra o real e se encaminhava para encerrar o dia em leve valorização de 0,17% a R$ 4,77, às 17h.