As taxas de juros futuros por aqui cederam com a perspectiva de que o FED (Federal Reserve) pode estar próximo do fim do ciclo de alta nas taxas nos Estados Unidos, após dados de abertura de novas vagas de emprego abaixo do esperado. A curva futura no Brasil acompanhou a queda das expectativas de juros pelo mundo e foi ajudada também pela ideia de que Haddad conseguira aumentar a arrecadação no volume necessário para viabilizar o novo arcabouço fiscal.

Apesar da expectativa de que o texto da proposta de lei complementar que regulamentará o rol de medidas que substituirão o teto de gastos ter ficado para a semana que vem, o mercado financeiro continua a demonstrar otimismo com o plano do do ministro da Fazenda.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em alta no dia de hoje, descolado das perdas registradas em Wall Street. O indicador subiu 0,36% para encerrar a terça-feira a 101,8 mil pontos, puxado por bancos.

O dólar se valorizou frente as principais moedas emergentes hoje em um movimento de aversão a risco, aparentemente, ligado à expectativa de uma desaceleração econômica global em breve. A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 5,08, em alta de 0,24% contra o real.