No caso da reforma da previdência, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, está convencido de que a peregrinação de técnicos ao Congresso — estratégia para aprovar a PEC que limita os gastos públicos — não será suficiente.

“Precisaremos de uma campanha mais longa e agressiva, para mostrar como a previdência funciona em outros países e como funciona aqui no Brasil. Muita gente acha normal se aposentar com 25 anos de serviço. Não é. Muita gente acha normal se aposentar com 55 anos de idade. Não é. Muita gente acha normal ter aposentadoria integral. Não é”, afirmou ele a O Antagonista.

Não somente os políticos, mas toda a população terá de entender que a previdência no Brasil virou uma “bomba-relógio” e que, se as mudanças não forem feitas para ontem, não terá dinheiro para ninguém.

“Não temos muito tempo.”