Enquanto aguarda a divulgação da Ata do Copom (Comitê de Política Monetária) e do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o mercado financeiro manteve as apostas para os próximos passos da política monetária em um corte de 0,5 ponto percentual em maios e 0,29 ponto percentual em junho.

Na sessão desta segunda-feira, 25, os juros futuros recuaram de 2 a 6 pontos base em todos os vencimentos, mas mantiveram taxa terminal da Selic levemente abaixo de 9,75% ao fim de 2024. Nesta terça-feira, 26, quando o Banco Central divulgar os detalhes das discussões sobre a política monetária, os investidores devem recalibrar as expectativas de acordo com a elucidação de quais são as incertezas domésticas apontadas pela autoridade monetária.

Além disso, o mercado financeiro espera uma desaceleração da inflação no IPCA-15 para 0,31% em março em relação a fevereiro e para 4,10% na comparação anual. Caso os números se confirmem, é possível que haja um aumento nas apostas de mais cortes na Selic do que o precificado na curva.

Dólar recua com suporte da China ao yuan

Ainda durante a segunda-feira, o dólar encerrou o dia em queda de 0,52% a 4,98 reais. A moeda brasileira foi favorecida no mercado global devido ao apoio dado pela China ao yuan, o que acabou se refletindo nas divisas emergentes. Além disso, os juros futuros também acompanharam essa tendência de queda, indo na contramão dos títulos americanos.

Ibovespa em compasso de espera por dados e Ata

O Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou o dia, praticamente, estável, em leve baixa de 0,08%, aos 126,9 mil pontos, em linha com o comportamento das bolsas americanas. As ações da Petrobras (+1,53 PN; +1,25 ON) e Prio (+2,10%) foram as principais contribuições positivas para o indicador, impulsionadas pelo aumento no preço do petróleo no mercado internacional.