Juros bolsonaristas
“Estagnação e inflação já estão combinadas, mas os diretores do Banco Central parecem ignorá-las”, diz o Estadão, em editorial. “Menosprezar o efeito do dólar sobre os preços pode ser uma deferência ao Executivo e especialmente ao presidente Jair Bolsonaro...
“Estagnação e inflação já estão combinadas, mas os diretores do Banco Central parecem ignorá-las”, diz o Estadão, em editorial.
“Menosprezar o efeito do dólar sobre os preços pode ser uma deferência ao Executivo e especialmente ao presidente Jair Bolsonaro, a mais importante fonte de insegurança no mercado e de afastamento de investidores (…).
Como resposta à inflação em alta (apesar dos choques ‘temporários’), o Copom decidiu elevar os juros básicos de 2,75% para 3,50% ao ano. Além disso, um novo aumento de 0,75 ponto já está previsto para a próxima reunião, dentro de um mês e meio. Segundo a ata, essa é uma ‘normalização parcial’ dos juros, porque ainda é preciso manter algum estímulo à retomada. Para alguns analistas, a ‘normalização parcial’ pode ser insuficiente mesmo para conter ‘choques temporários’ de preços.”
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