Ivan Sant’Anna na Crusoé: “Boeing 737 Max, o avião maldito”
Em artigo publicado na edição desta semana de Crusoé, o colunista Ivan Sant'Anna fala sobre o Boeing 737 Max, modelo da companhia americana já teve turbinas que encostavam no solo, falhas de aerodinâmica e, agora, placas que se soltam...
Em artigo publicado na edição desta semana de Crusoé, o colunista Ivan Sant’Anna fala sobre o Boeing 737 Max, modelo da companhia americana já teve turbinas que encostavam no solo, falhas de aerodinâmica e, agora, placas que se soltam. Leia um trecho:
“A Boeing Company é uma empresa tão grande e importante que, todo mês, quando o governo americano divulga a balança comercial (trade balance), as exportações de aviões não são incluídas na cifra.”
“Isso porque, se a gigante de Seattle vendeu para o exterior, por exemplo, 200 jatos wide body (aviões de grandes dimensões, com dois corredores na cabine de passageiros), distorce toda a estatística daquele período.”
“Um dos índices mais importantes representativos do mercado de ações de Nova York é o Industrial Dow Jones, composto de 30 empresas, entre elas a Boeing.”
“Após ter adquirido a McDonnell, a Douglas, o setor de aviões de passageiros da Lockheed Martin e a Convair, a Boeing Aircraft tornou-se absoluta no segmento americano de aviões de passageiros, excluindo-se as aeronaves de pequeno porte e os jatos executivos.”
“Nos Estados Unidos, bem entendido.”
“Enquanto isso, na Europa, uma montadora multinacional (França, Grã-Bretanha e Alemanha) não fazia outra coisa senão abocanhar uma grande fatia desse mercado de meio trilhão de dólares anuais. Evidentemente, estou me referindo à Airbus, com sede na cidade francesa de Toulouse.”
“Com o passar do tempo, a Airbus tornou-se maior e mais lucrativa do que a Boeing, que passou a imitar a concepção de projetos da concorrente europeia.”
“Daí surgiu o Boeing 737 Max, que tinha como objetivo principal ser mais econômico.”
“Só que, no projeto inicial do Max, os motores foram colocados numa posição muito baixa em relação ao solo.”
“Nas decolagens e aterrissagens em pistas com pequenas ondulações, ou com emendas salientes entre as placas de concreto, as turbinas raspavam no chão.”
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