O principal indicador acionário do país fechou mais uma vez em alta, aos 129,3 mil pontos (+0,33%). O índice brasileiro operou alinhado às bolsas americanas que também registraram um dia positivo após falas do presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, e com a repercussão da possível melhora das chances de eleiçõa de Donal Trump, após o ex-presidente americano escapar de um atentado.

Essa foi a 11ª vez seguida que o Ibovespa encerrou o dia em alta, no que é a maior sequência de ganhos diários desde julho de 2010. Isso significa que desde o início de julho, o principal índice da bolsa brasileira não fechou no vermelho em nenhum dia. No mês, os investidores que acompanharam o indicador estão com ganhos de 4,37%.

Nesta segunda-feira, 15, as principais contribuições positivas para o Ibovespa ficaram por conta das ações de Petrobras (+0,92% PN; +1,42% ON), Suzano (+3,63%) e Weg (+1,37%). Do lado negativo, Eletrobras (-0,90%), Sabesp (-1,78%) e Equatorial (-1,23%) foram as maiores detratoras.

Apesar do bom humor no mercado acionário, dólar e juros futuros subiram na sessão. A moeda americana se fortaleceu com as perspectivas de que Trump ganhou mais impulso eleitoral após o atentado. Há uma antecipação de que a política econômica do republicano seriam mais flexível do ponto de vista fiscal.

Os juros futuros locais acompanharam o rendimento dos títulos públicos americanos mesmo após falas do presidente de Powell indicando que as últimas três leituras de inflação elevaram a confiança de que a pressão sobre os preços deve voltar à meta de 2%.

Por aqui, as taxas com vencimento de até um ano ficaram praticamente estáveis enquanto que os vencimentos intermediário e longo chegaram a avançar até 13 pontos base. A precificação da curva futura continua a indicar pelo menos mais duas altas na Selic até o fim deste ano.