O principal índice acionário do país encerrou a semana (mais curta em função do feriado da Sexta-feira Santa) em alta de 0,85% aos 128,1 mil pontos. Essa é a segunda semana seguida de ganhos para o índice, que acumula desvalorização de 4,53% em 2024.

As principais ganhadoras dos últimos quatro dias entre as 86 ações que compõem o índice foram São Martinho (+9,26%), 3R (9,06%) e Lojas Renner (+8,57%). Do lado oposto, os papéis de Petz (-11,94%), CVC (-11,04%) e Azul (-7,25%) lideraram as perdas.

No mês de março, o Ibovespa acumula perda de 1,57%, com Pão de Açúcar (-32,88%), Casas Bahia (-23,91%) e Magazine Luiza (-17,05%) como principais detratoras dos indicador. Do lado positivo no mês, Embraer (+39,14%), Braskem (+27,91%) e 3R (+15,43%) foram registraram as maiores valorizações.

Juros futuros mais altos em semana de ata do Copom mais agressiva

A preocupação com o espaço para o Banco Central cortar a Selic em 2024 dominou as discussões do mercado sobre os juros na semana. Apesar disso, nos últimos quatro dias, as perspectivas para a Selic no fim do ano se alteraram pouco e permaneceram próximas a 9,75% ao ano. As taxas dos contratos futuros mais longos, porém, voltaram a se apreciar no período. Os papéis com prazo acima de 18 meses oscilaram entre 4 e 7 pontos base no período.

Dólar sobe 0,25% para encerrar semana acima de R$ 5

O dólar avançou contra o real nos últimos quatro dias e encerrou a quinta-feira, 28, acima valendo 5,01 reais em meio à cautela com a divulgação do PCE nos Estados Unidos, indicador de inflação preferido do FED (Federal Reserve). Essa foi a terceira vez em março que a divisa americana fechou a sessão acima dos 5 reais. Antes de março, o dólar só havia ficado acima desse patamar em novembro do ano passado.