Investidores deram continuidade ao movimento de reposicionamento das carteiras enquanto aguardam notícias sobre tamanho da despesa a ser desconsiderada pelo teto de gastos. Para o mercado, quanto maior o valor, pior – uma vez que indicaria menos responsabilidade fiscal.

Com esse cenário, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,66%, aos 110.146 pontos. Sem a força da Vale, beneficiada recentemente pela alta no preço do minério, o índice não resistiu à pressão vendedora. Nos dois pregões anteriores, o avanço nos preços das ações da mineradora amenizou o movimento do Ibov.

Os juros futuros também continuaram o movimento de ajuste nas taxas e subiram em todos os prazos de vencimentos. Além disso, o mercado abandonou de vez a esperança de cortes na Selic  em 2023 e passou a precificar um aumento o,5 p.p. na taxa básica de juros, o que a levaria dos atuais 13,75% para 14,25%. Os cortes começariam somente em 2024.

O dólar continuou ganhando terreno contra o real e se valorizou em 1,25% contra a moeda brasileira, cotado a R$ 5,39. A moeda brasileira é a que mais perdeu valor em novembro, quando comparada com os pares de países emergentes.