Em dia de volume de negociação abaixo da média e propenso a movimentos exacerbados, notícias de que a equipe de transição do governo Lula estaria estudando reduzir os gastos previstos na PEC da Gastança ajudaram a bolsa. A B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) operou em alta durante praticamente toda a sessão, ganhou fôlego extra com a notícia nas últimas horas de negociação, mas devolveu o movimento para fechar em alta de 0,81%, aos 113.161 pontos.

Os juros futuros cederam e descontaram para da alta nas taxas das sessões passadas. Ao longo de todos os vencimentos, a curva apresentou fechamento indicando juros mais baixos. O dólar fechou praticamente estável no dia, cotado a R$ 5,33. Os movimentos mostram a atenção que o mercado tem dado a notícias referente ao fiscal brasileiros.

Nos Estados Unidos, os investidores repercutiram falas da vice-presidente do FED (Federal Reserve), Lael Brainard, de que a autoridade monetária pode começar a reduzir o ritmo da alta nos juros, sem indicar quando exatamente. Os comentários de Brainard se somaram aos de Christopher Waller, membro da autarquia, que defendeu, durante o fim de semana, que o FED ainda tem um caminho a percorrer no que diz respeito às taxas. Os juros futuros norte-americanos subiram levemente, e as bolsas fecharam em queda de 0,89% (S&P 500) e 1,12% (Nasdaq).