A AGU e o governo do Paraná apresentaram recurso ao STJ para suspender uma liminar de outubro que paralisou parte das obras para ampliar a transmissão de energia de Itaipu.

ONGs ambientais conseguiram suspender, na primeira instância da Justiça Federal, a instalação das linhas, sob alegação de que afetam as araucárias da Mata Atlântica.

Os cabos se estenderão por mil quilômetros no Paraná e a previsão é que passem a operar em setembro do ano que vem. O investimento é de R$ 2 bilhões.

O governo diz que Ibama, ICMBio, Instituto Água e Terra (IAT) e 27 municípios ambientais já concederam licenças ambientais em 2018.

“O Empreendimento é de relevância nacional, acrescenta-se a informação que grande parte da geração da usina de Itaipu, atualmente, é transmitida para São Paulo e retorna ao Paraná através de um conjunto de Linhas de transmissão em 500 kV, aumentando a capilaridade do estado do Paraná e da região sul do país”, diz o recurso.

A Engie, que obteve a concessão, também recorreu ao STJ. Ela diz que já demitiu 500 pessoas desde a paralisação e pode demitir mais 2 mil se as obras continuarem paradas.