O banco BTG Pactual teceu duras críticas ao fundo de investimento 3G Capital pelo rombo de R$ 20 bilhões nos balanços da Americanas.

Um dos principais credores da rede varejista, o banco entrou com uma petição inicial para impedir derrubar a suspensão das dívidas da rede varejista no final de semana.

O BTG denuncia o 3G Capital, acionista de referência da rede varejista, “maior fraude corporativa de que se tem notícia na história do país”.

O fundo é comandado pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

“O caso em questão é a triste epítome de um país. Os três homens mais ricos do Brasil (com patrimônio avaliado em R$ 180 bilhões), ungidos como uma espécie de semideuses do capitalismo mundial ‘do bem’, são pegos com a mão no caixa daquela que, desde 1982, é uma das principais companhias do trio”, disse o BTG na ação inicial, que foi recusada.

A ação foi negada pelo desembargador Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho, no plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), no domingo (15).

Ainda no final de semana, o 3G Capital contratou Luiz Muniz, sócio e chefe da América Latina do Rothschild & Co, para presidir a Americanas e conduzir as conversas com os credores.