Os argentinos sacaram pouco mais de US$ 1 bilhão do sistema bancário do país nas últimas sete semanas. Enquanto o governo tenta convencer a população de que o peso irá se estabilizar, os depósitos totais caíram para US$ 14,55 bilhões em 16 de agosto.

Segundo dados do Banco Central da Argentina, o valor é bem menor do que os US$ 32 bilhões vistos no sistema bancário em 2019, antes de uma votação primária mostrar que Alberto Fernández se tornaria presidente do país.

Os poupadores aceleraram os saques quando o ex-ministro da Economia Martín Guzmán renunciou no dia 2 de julho, agravando a crise econômica.

Como mostramos, a inflação no país chegou a 7,4% no mês passado, alcançando a marca de 71% em 12 meses.

Embora os depósitos em dólar não possam ser usados para sustentar a moeda argentina, eles oferecem um termômetro quase em tempo real das expectativas econômicas da população.