Do mito ao maior escândalo contábil
O grupo de acionistas de referência da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles – foi considerado até pouco tempo uma...
O grupo de acionistas de referência da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles – foi considerado até pouco tempo uma versão contemporânea da lenda grega do rei Midas, diz Rodrigo OIiveira na Crusoé.
“No dia 11 de janeiro deste ano, porém, a mítica deu lugar ao que pode vir a ser o maior escândalo contábil do mundo corporativo brasileiro. O recém-empossado CEO da Americanas, Sérgio Rial, deixou a cadeira de comando da varejista após nove dias indicando ‘inconsistências contábeis’ da ordem de R$ 20 bilhões como motivação para a decisão. De acordo com Rial, a empresa teria contabilizado de forma indevida uma operação conhecida comumente como ‘risco sacado’, que envolve a antecipação de recebíveis aos fornecedores da companhia por uma linha de crédito aberta por um banco.”
“Apesar da mítica de sucesso, a história da 3G Capital tem episódios que deveriam ter servido de alerta aos mais atentos. Logo após a aquisição da América Latina Logística (ALL) pela Rumo, em 2015, os balanços dos dois anos anteriores da empresa (quando o trio ainda tinha o controle da companhia) foram republicados reclassificando, entre outros itens, a linha de dívidas com fornecedores.”
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