A grande aposta do governo Lula para ajudar a equilibrar as contas públicas vai precisar mais do que um bom plano de marketing para emplacar no Congresso Nacional, diz a Crusoé.

“Parlamentares reclamam que a ideia da reforma tributária ainda é de difícil entendimento, porque não há um texto consolidando as PECs 45 e 110, que são a base da proposta. Além disso, crescem as reclamações de que há muito barulho sobre os possíveis benefícios das propostas, mas os detalhes não foram explicados e o debate está longe de produtivo.”

“Nesta semana, o Ministério da Fazenda fez chegar aos parlamentares um plano de comunicação para ajudar os defensores a propagar a palavra. No documento, que traz a marca de Bernard Appy [foto], secretário extraordinário da reforma tributária, frases de efeito como ‘o IVA vai melhorar a vida das pessoas e das empresas’ […]. A confusão é tamanha que começam a ganhar força teorias de favorecimento de setores específicos e até o ressurgimento de propostas concorrentes, como a PEC 46.”

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