Mesmo com uma esperada desaceleração da economia brasileira em 2022, o Bradesco estimou que o mercado de crédito crescerá 7,5% no próximo ano. O segundo maior banco privado do país afirmou, em relatório distribuído aos clientes, que o endividamento e a inadimplência não serão fontes de preocupação para as instituições financeiras.

 “Mesmo com menor crescimento da economia e a alta da taxa de juros, esperamos criação de cerca de 5 milhões de postos de trabalho entre este trimestre e o final de 2022, refletindo-se em ampliação da massa de renda e queda da taxa de desemprego. Projetamos as taxas de inadimplência do SFN próximas ao observado no pré-pandemia”, informou o Bradesco.

O banco também afirmou no relatório que a piora do orçamento das famílias e a alta dos juros deve produzir taxas de inadimplência mais próximas do observado antes da pandemia, mas ainda em níveis compatíveis com o crescimento saudável da carteira de crédito.

“Assim, ainda que haja alguma moderação no ritmo de expansão à frente, o nível de concessões continuará elevado. No caso de pessoas jurídicas, os níveis recordes de baixo endividamento sugerem que há espaço para ampliação dos investimentos se o nível de incerteza doméstica diminuir”, afirmou.