Bancos preocupam investidores e aversão a risco domina mercados
Receio com a saúde dos bancos pelo mundo se acentuou após a quebra de duas instituições financeiras regionais no Estados Unidos (Silicon Valley Bank e Signature). Hoje, os investidores passaram por mais um susto...
Receio com a saúde dos bancos pelo mundo se acentuou após a quebra de duas instituições financeiras regionais no Estados Unidos (Silicon Valley Bank e Signature). Hoje, os investidores passaram por mais um susto, após presidente do Banco Nacional Saudita descartar a possibilidade de novo aporte de capital no Credit Suisse, se houver problemas de liquidez. O banco árabe é o principal acionista do CS.
O mercado ampliou o sentimento de aversão a risco, e as bolsas registraram queda pelo globo. O setor bancário foi o mais penalizado, enquanto aumenta a desconfiança de que esse pode ser o início de uma grande crise financeira. O movimento foi aliviado no fim do dia, após comunicado do Banco Central Suíço indicando que garantirá liquidez do Credit Suisse, caso seja necessário.
O dia foi de queda nas taxas de juros futuros. Nos Estados Unidos, o rendimento dos papéis com vencimento em dois anos voltaram a ceder e fecharam abaixo de 3,90% a.a., patamar registrado em setembro do ano passado. Os investidores ainda tentam antecipar a movimentação do FED (Federal Reserve) na reunião da próxima semana, enquanto maior parte das apostas se dividem entre a manutenção da taxa básica de juros no nível atual (4,75% a.a.) ou um aumento de 25 pontos base.
O movimento foi seguido pelos investidores no Brasil, e a curva de juros por aqui também cedeu em todos os vencimentos. A redução nas taxas aponta para uma Selic abaixo de 12% a.a. ainda este ano. Para a reunião da semana que vem, o mercado ainda vê pouquíssimas chances de um anúncio de corte.
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