A agência de classificação de risco DBRS Morningstar elevou a nota de crédito do Brasil de  “B (low)” para “BB”, com tendência estável.

A mudança foi divulgada na tarde desta sexta-feira (28). Essa é a segunda agência a melhor a nota do país nesta semana.

A agência pontua que há a perspectiva de declínio nos riscos fiscais do país, destacando os esforços de reformas que contribuirão para a melhora nos resultados primários nas contas públicas, no período 2023-2026, citando a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal.

A agência destacou, ainda, fatores institucionais positivos, como a credibilidade do regime de metas de inflação e um sistema bancário bem capitalizado e com ampla liquidez e baixa exposição à moeda externa, sendo estes elementos que permitem ao país mitigar impactos de choques.

A DBRS aponta para a perspectiva de crescimento potencial do PIB real em torno de 2%. “O novo quadro sinaliza que os resultados fiscais continuarão melhorando durante o governo Lula”, frisa o comunicado da agência.

“Tais movimentos demonstram percepções de melhora nas condições fiscais e econômicas e o reconhecimento de que as medidas e reformas em curso no país estão no caminho certo”, comentou o Ministério da Fazenda, em nota.

É a segunda agência a melhorar a avaliação de risco do Brasil neste ano, após o anúncio da Fitch, também nesta semana, que elevou a nota do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, em 26 de julho de 2023.

Já a agência S&P reavaliou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva em 14 de junho de 2023.