Ao anunciar a troca de comando, o Novo Banco de Desenvolvimento — o banco dos Brics — afirmou que o atual presidente Marcos Troyjo foi “instrumental para o sucesso” da instituição financeira.

Ex-secretário especial de Comércio Exterior, ele está no cargo desde julho de 2020 e deve ser substituído por Dilma Rousseff.

Em comunicado, o banco afirmou que Troyjo “conduziu a expansão inicial de membros do Banco, fortaleceu o Departamento ESG (ambiental, social e de governança) e estabeleceu o Escritório de Avaliação Independente”, além de liderar a mudança das operações do NDB para sua sede permanente em Xangai, na China.

Ele também “trabalhou na formulação e lançamento da segunda Estratégia Geral do NDB (2022-2026) e na ampliação da carteira de projetos aprovados do Banco, que já soma US$ 32,8 bilhões desde o início das operações da instituição em 2015.”

Atualmente, o Novo Banco de Desenvolvimento conta com quase 100 projetos em seus países-membros, em setores como energia limpa, infraestrutura de transporte, irrigação, gestão de recursos hídricos e saneamento, além de desenvolvimento urbano, infraestrutura social e eficiência ambiental.

Segundo o banco, Troyjo introduziu uma nova estrutura organizacional voltada a operações mais complexas e especializadas junto ao setor privado, além de aprimorar o papel e a independência da auditoria interna e de compliance da instituição.

Marcos Troyjo deixará o cargo em 24 de março. Para cumprir o mandato rotativo em exercício até julho de 2025, o NDB elegerá um novo presidente indicado pelo Brasil.

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