A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) levará a leilão, na tarde desta quinta-feira (18), a concessão de 15 terminais aeroportuários. Na lista, está o último grande terminais do país sob administração pública da Infraero, o de São Paulo-Congonhas, localizado na região central da cidade.

Apesar do lance mínimo de R$ 740,1 milhões, o governo espera um lance próximo a R$ 3,3 bilhões pelo bloco. Quem arrematar Congonhas também terá de administrar três terminais no Mato Grosso do Sul, quatro no Pará, e três em Minas.

Outros dois blocos estão à venda: um para aviação geral, com os terminais de Campo de Marte e Jacarepaguá, respectivamente em São Paulo e no Rio de Janeiro (RJ); um terceiro é apenas para os terminais de Belém e Macapá.

Todos os blocos receberam propostas. Isso significa que, com este leilão, 91,6% de passageiros brasileiros serão atendidos em aeroportos concedidos, desde que as concessões começaram em 2011.

Apesar da disputa em aberto, há chance de uma disputa menos acirrada que a esperada, com menos interesse das empresas que já tem concessões, como CCR, Vinci e Aena.

“A perspectiva é que não haja uma disputa acirrada nessa rodada tendo em vista fortes críticas do mercado à composição dos blocos, principalmente aquele integrado por Congonhas, o aumento do percentual de outorga variável, o cenário nacional incerto diante da iminência das eleições e a fragilidade da retomada econômica brasileira”, disse Igor Luna, sócio de Relações Governamentais no escritório Almeida Advogados.