A varejista refutou, em nota disponbilizada via assessoria de imprensa, as argumentações apresentadas pelo ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez,  à CPI que investiga a fraude contábil descoberta na empresa no início deste ano.

Em carta encaminhada aos componentes da Comissão Parlamentar de Inquérito poucoa antes da apresentação do relatório final, Gutierrez defende que se tornou um “conveniente ‘bode expiatório’ para ser sacrificado em nome da proteção de figuras notórias e poderosas do capitalismo brasileiro”. O executivo também acusou os bilionários e acionistas de referência  da companhia (Jorge Paulo Lemman, Beto Sicupira e Marcel Telles) de participarem ativamente da gestão financeira da empresa.

De acordo com o texto divulgado pela Americanas, o relatório apresentado pela varejista à CPI em junho “indica que as demonstrações financeiras da companhia vinham sendo fraudadas pela diretoria anterioes da Americanas, capitaneada pelo senhor Miguel Gutierrez”.

A nota também reforça que o executivo em nenhum momento contestou os documentos e fatos levados à Comissão  e “que demonstram a sua participação na fraude”.

Por fim, a empresa defende que é a “maior interessada no esclarecimento dos fatos e irá responsabilizar judicialmente todos os envolvidos”.

A CPI das Americanas apresentou o relatório final sobre as investigações ontem e não apontou responsáveis.