Alta do dólar e queda do Ibovespa marcam a semana
O dólar encerrou a semana em alta de cerca de 1,5% contra o real, cotado a R$ 4,93. Na semana passada, a divisa americana havia zerado os ganhos acumulados desde a virada do ano, mas voltou a pressionar o real com o aumento nas taxas de juros futuras nos Estados Unidos...
O dólar encerrou a semana em alta de cerca de 1,5% contra o real, cotado a R$ 4,93. Na semana passada, a divisa americana havia zerado os ganhos acumulados desde a virada do ano, mas voltou a pressionar o real com o aumento nas taxas de juros futuras nos Estados Unidos.
A pressão externa tem contribuído para essa reprecificação mais cautelosa por parte dos investidores, que buscam refúgio em moedas consideradas mais estáveis em momentos de indefinição. Na sessão desta sexta-feira, a moeda americana finalizou as negociações praticamente estável, com variação de -0,03%.
O Ibovespa fechou o dia em leve alta de 0,25%, aos 127,6 mil pontos, após uma sequência de três quedas consecutivas, que levaram o índice a encerrar a semana em queda de 2,57%. Entre as principais contribuições negativas para o indicar nos últimos 5 dias, destaque para Vale (-5,01%), Petrobras (-1,99% para a ON) e Hapvida (-11,26%) que ocuparam as três primeiras posições.
No período, apenas 12 das 87 ações que compõem o Ibovespa ficaram em terreno positivo. Os papéis de Banco do Brasil (1,54%), BB Seguridade (3,90%) e Petroreconcavo (12,14%) ocuparam o pódio para o grupo que escapou das perdas na semana.
As taxas de juros futuros registraram uma semana de apreciação conforme a preocupação com a saúde fiscal do país volta ao noticiário e, no exterior, o início dos cortes é adiado. Os papéis com vencimento acima de oito meses viram as taxas subir, com os prazos mais longos acumulando até 15 pontos base de alta.
E a situação pode não melhorar tão cedo. Nesta sexta-feira, 19, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a desoneração da folha de pagamento “valerá”, e mencionou acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com a reedição da Medida Provisória da reoneração para garantir a prorrogação aprovada no Congresso Nacional. Logo depois, no entanto, Haddad afirmou que o governo insiste na reoneração gradual e que vai discutir a melhor forma de proceder.
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