Sem brigas, desentendimentos ou qualquer conflito. Pelo menos foi essa a ideia que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (foto), deu sobre a sua relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Nos bastidores do governo, a história que corre é de que Mercadante e Haddad se estranham.

Mercadante contemporizou o assunto e disse apoiar Haddad.

“Em relação à política monetária, essa é uma responsabilidade do Ministério da Fazenda. O BNDES apoia integralmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. É ele quem tem de conduzir esse processo e dirigir essa discussão. Ele tem todo o nosso respaldo desde o início da nossa gestão, apesar de muitas especulações que foram feitas”, comentou.

A declaração foi dada na manha desta sexta-feira (17), após a divulgação dos resultados do banco, em São Paulo.

Mercadante emendou:

“Nós deixamos claro, desde o início, que não discutiríamos aquilo que é de competência do Ministério da Fazenda. Quem decide, orienta e estabelece Marco Fiscal e meta de superávit é o Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad tem todo o nosso apoio. Nós não entramos nessa discussão”, concluiu.

Diferente do discurso, dizem observadores do governo, o presidente do BNDES estaria no mesmo roll da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, responsável corriqueiros embates com o chefe da Fazenda.