Sergio Moro precisa ter 15% dos votos em junho. O Antagonista já fez essa conta umas trezentas vezes. Para ajustar o discurso, sua equipe encomendou uma pesquisa qualitativa, que será entregue nos próximos dias. Mas não há nada mais valioso, neste momento, do que o apoio do MBL. Até o segundo semestre, de fato, a campanha vai ocorrer apenas nas redes sociais.

Diz o Estadão:

“Aliados do ex-juiz apostam na parceria como trunfo para melhorar a mobilização online em torno do pré-candidato, até agora avaliada como aquém do esperado. A expectativa de que o ‘exército’ do MBL fortaleça o engajamento e ajude Moro a se consolidar na briga por vaga no segundo turno (…).

O desafio de turbinar o apoio de Moro nas redes será grande: segundo a .MAP, que monitora diariamente quase 1,5 milhão de postagens no Facebook e no Twitter, Moro teve neste mês, até terça, 23,7% de publicações positivas a seu respeito, número abaixo do de seus concorrentes Lula, 63,5%, e Jair Bolsonaro, 36,3%”.

Moro conseguiu esse número sozinho, com sua página no Twitter. Mas ele precisa de mais, muito mais: no Facebook, no YouTube, no Instagram e no WhatsApp. O empenho do MBL vai ser decisivo para isso.