O mensalão da Saúde
A CPI da Covid investiga um mensalão de quase 60 milhões de reais no Ministério da Saúde. O esquema no transporte de vacinas, revelado pela Crusoé, ganhou mais elementos nesta segunda-feira. Segundo o UOL, a denúncia envolve um pixulé mensal de até 296 mil reais pagos pela empresa VTCLog para o líder bolsonarista, Ricardo Barros. Outros dois parlamentares receberiam a mesma quantia...
A CPI da Covid investiga um mensalão de quase 60 milhões de reais no Ministério da Saúde.
O esquema no transporte de vacinas, revelado pela Crusoé, ganhou mais elementos nesta segunda-feira.
Segundo o UOL, a denúncia envolve um pixulé mensal de até 296 mil reais pagos pela empresa VTCLog para o líder bolsonarista, Ricardo Barros. Outros dois parlamentares receberiam a mesma quantia.
“O UOL teve acesso ao contrato nº 59/18 e a todos os aditivos de valores concedidos à empresa que preveem a prestação de serviço de ‘transporte e armazenamento’ da empresa ao SUS durante 60 meses (ou cinco anos) por um valor total de R$ 592.733.096,15 (…).
Isso significa que, caso o suposto pagamento mensal tiver ocorrido, como acreditam senadores da cúpula da CPI, a quantia que teria sido concedida irregularmente a políticos e servidores somaria R$ 59,2 milhões, ou 10% do total (…).
Esse valor, dividido pelos 5 anos contratados, renderia, por mês, cerca de R$ 990 mil aos envolvidos, segundo informações repassadas à CPI pelos denunciantes. Um décimo do valor (ou R$ 99 mil) ficaria com Roberto Dias (…).
De acordo com as informações recebidas pela CPI, os R$ 890 mil restantes eram, então, divididos em três partes iguais de pouco mais de R$ 296 mil cada uma e repassados para três políticos, entre eles Ricardo Barros. Os envolvidos nas investigações, porém, negaram-se a revelar quem são os outros dois envolvidos no suposto esquema.”
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