“O espírito lavajatista”
O Estadão, em editorial, mostrou que não está muito contente com a candidatura de Sergio Moro: “A Lava Jato chegou ao fim, mas – eis ponto que merece ser destacado – continua existindo o que se pode chamar de espírito lavajatista...
O Estadão, em editorial, mostrou que não está muito contente com a candidatura de Sergio Moro:
“A Lava Jato chegou ao fim, mas – eis ponto que merece ser destacado – continua existindo o que se pode chamar de espírito lavajatista. Segue viva uma específica mentalidade que vai muito além do princípio republicano de que todos são iguais perante a lei e, portanto, todos devem responder à luz da lei por seus atos. Partindo de uma ideia bastante discutível (com bons argumentos de apoio e outros de refutação) – a de que a corrupção seria o grande problema do País, causa e estímulo de todas as mazelas da vida nacional –, essa visão pretende justificar uma conclusão inteiramente antirrepublicana: a de que, para combater a corrupção, seria permitido e autorizado utilizar todos os meios disponíveis, também os ilegais.”
Na verdade, todos os meios foram utilizados – sobretudo os ilegais – para destruir a Lava Jato e garantir a impunidade dos corruptos. A mentalidade lavajatista é a simples expressão do Código Penal, na tentativa de criar um país menos bananeiro.
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