O Centrão militar
O Partido Militar é igual ao PL de Valdemar Costa Neto: vai fazer de tudo para eleger Jair Bolsonaro, mas está pronto também para se acertar com Lula, em caso de derrota. Em sua reportagem especial para a Crusoé, Claudio Dantas escreveu: “Lula enviou Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, para sondar os granadeiros e ele voltou com uma resposta que tranquilizou o candidato do PT...
O Partido Militar é igual ao PL de Valdemar Costa Neto: vai fazer de tudo para eleger Jair Bolsonaro, mas está pronto também para se acertar com Lula, em caso de derrota.
Em sua reportagem especial para a Crusoé, Claudio Dantas escreveu:
“Lula enviou Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, para sondar os granadeiros e ele voltou com uma resposta que tranquilizou o candidato do PT (…).
Os militares sabem que não existem condições internas ou externas para uma quartelada. Um chavismo à brasileira não lhes é conveniente, para além de haver convicções democráticas bastante arraigadas no oficialato, irrigadas desde o início da Nova República. O risco de golpe é nulo também porque Lula não é Dilma Rousseff, que participou de organização terrorista, foi presa, torturada e, na visão dos oficiais, quis revanche. Ela é um retrato na parede, muito mais do que a reunião do Alto Comando do Exército de 4 de fevereiro de 2016, onde começou tudo a que assistimos. O petista é homem de confiança, assim como nos tempos em que era sindicalista e quando foi inquilino do Palácio do Planalto.”
Os militares, portanto, vão continuar alimentando o golpismo nas redes sociais, porque isso rende votos entre os bolsonaristas. Mas é só um blefe. Assim como é um blefe a promessa dos ministros do STF, vazada para a imprensa, de desmantelar o carluxismo.
O plano, de fato, manter tudo congelado até outubro, e fazer um grande conchavo depois disso.
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