Chapéu mexicano
Comprei um chapéu mexicano. Depois comprei outro chapéu mexicano. O Mario e eu resolvemos retomar nossas reuniões de pauta, o programa mais antigo de O Antagonista. O propósito declarado era arrumar meia dúzia de assinantes a mais para o nosso site. É assim que fazemos jornalismo: com o investimento dos assinantes. O propósito clandestino era outro: arrumar um pretexto para usar um chapéu mexicano durante as reuniões de pauta...
Comprei um chapéu mexicano. Depois comprei outro chapéu mexicano. O Mario e eu resolvemos retomar nossas reuniões de pauta, o programa mais antigo de O Antagonista. O propósito declarado era arrumar meia dúzia de assinantes a mais para o nosso site. É assim que fazemos jornalismo: com o investimento dos assinantes. O propósito clandestino era outro: arrumar um pretexto para usar um chapéu mexicano durante as reuniões de pauta.
Como tantas outras coisas em nosso site, nem sei como o chapéu mexicano apareceu em nossas conversas. Sei que comprei dois deles pela internet, e o Mario também comprou. O plano era discutir sobre a intricada conjuntura brasileira e internacional com o chapéu mexicano enterrado na cachola. Em vez de “¡Three Amigos!”, apenas “¡Two Amigos!”.
Só me acovardei recentemente, depois de me deparar com uma imagem medonha de Reinaldo Azevedo de chapéu. Por um instante, me vi igual a ele, e não pode haver nada mais aterrorizante do que isso.
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