A censura de Bolsonaro
Jair Bolsonaro diz que é contra a censura. Mas ele se submete à censura de uma ditadura estrangeira. A Rússia prende por dez anos qualquer um que se refira à guerra asquerosa de Vladimir Putin como uma guerra. E o que faz Jair Bolsonaro? Acata obedientemente as ordens do tirano. Desde que o carniceiro do Kremlin invadiu o território ucraniano, o bananeiro do Planalto jamais se atreveu a usar o termo “guerra” em suas redes sociais. Nem uma vez...
Jair Bolsonaro diz que é contra a censura. Mas ele se submete à censura de uma ditadura estrangeira. A Rússia prende por dez anos qualquer um que se refira à guerra asquerosa de Vladimir Putin como uma guerra. E o que faz Jair Bolsonaro? Acata obedientemente as ordens do tirano. Desde que o carniceiro do Kremlin invadiu o território ucraniano, o bananeiro do Planalto jamais se atreveu a usar o termo “guerra” em suas redes sociais. Nem uma vez (…).
O massacre de Bucha, de acordo com ele, é um vago “acontecimento mundial”. O estupro de milhares de mulheres ucranianas é um genérico “acontecimento mundial”. O tiro na nuca dos civis executados em Borodyanka é um impreciso “acontecimento mundial”. Para Jair Bolsonaro, não há vítimas nem culpados pelas atrocidades. Aliás, nem há uma guerra. Isso tudo foi expurgado do discurso bolsonarista. Só sobrou receita de bolo.
O resto da minha coluna está aqui, no número especial da Crusoé, inteiramente dedicado ao tema da liberdade de expressão (e da censura), com reportagens e artigos sobre o STF, o Twitter, o indulto a Daniel Silveira e o novo Sete de Setembro bolsonarista, que vai ocorrer neste domingo.
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