Ruy Goiaba na Crusoé: “A fantástica fábrica de censurados”
Em sua coluna na Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (24), Ruy Goiaba (foto) comenta as mudanças impostas aos livros do britânico Roald Dahl, autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, em mais um caso de "censura do bem"...
Em sua coluna na Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (24), Ruy Goiaba (foto) comenta as mudanças impostas aos livros do britânico Roald Dahl, autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, em mais um caso de “censura do bem”.
“A Puffin Books — que publica os livros de Dahl e é subsidiária da Penguin Random House, uma das maiores editoras do mundo — anunciou que tinha submetido a obra do escritor a uma revisão de ‘sensibilidade’, com mudança ou supressão de trechos que pudessem ser considerados ofensivos. A alegação era que Dahl escrevera os livros muito tempo atrás e eles precisavam de atualização. O jornal The Telegraph deu-se ao trabalho de contar e acabou descobrindo centenas de mudanças nas histórias. Agora, no mundo de Dahl, não existem mais ‘gordos’ nem ‘feios’, os homens-nuvem de James e o Pêssego Gigante viraram pessoas-nuvem, os filhos do Sr. Raposo em O Fantástico Sr. Raposo passaram a ser filhas e uma menção a ‘tratores pretos’ nesse livro foi cortada (não é piada; quem dera fosse). Em Matilda, sumiu a citação a Rudyard Kipling, aquele odioso colonialista britânico, e Jane Austen entrou no seu lugar.”
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