“Consultórios psicanalíticos e teatros estão cheios”, diz Grupo TAPA a Crusoé
Em entrevista, Brian Penido Ross e Eduardo Tolentino, diretor e fundador do TAPA, falam sobre o grupo e sobre o teatro no pós-pandemia
Para o ator Brian Penido Ross, do grupo TAPA, os consultórios analíticos e os teatros encheram no pós-pandemia. “As pessoas precisam ter contatos humanos. Nós estamos tendo um bom público. As peças estão lotadas. Há um boom no teatro“, diz ele.
Penido Ross e Eduardo Tolentino, diretor e fundador do TAPA, são os entrevistados do Crusoé Entrevistas desta semana.
“Eu estou impressionado com a quantidade de espetáculos lotados que tem em São Paulo hoje“, diz Tolentino. “O teatro, como a psicanálise, é ao vivo. E as pessoas têm uma necessidade comunitária. Não dá para dizer que assistir ao jogo de futebol pela televisão é a mesma coisa que ver no Maracanã ou no Morumbi. Todo trabalho humano que tem a possibilidade de ser ao vivo é muito mais vibrante.”
O grupo começou no Rio de Janeiro, em 1974, na PUC-Rio, já com o acrônimo para Teatro Amador Produções Artísticas, TAPA.
Ao vir para São Paulo para encenar uma peça no teatro da Aliança Francesa, na Vila Buarque, o grupo negociou para continuar usando o espaço. Então, passaram-se quinze anos com apresentações no mesmo local, com a parceria sendo sempre renovada. No ano passado, contudo, foi anunciado que o imóvel seria demolido para a construção de um prédio.
Sendo assim, apesar do público querer assistir às peças, as companhias estão com dificuldade para encontrar lugares para encenar seus textos.
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