Onda de calor atinge o Brasil pela terceira vez
O Brasil enfrenta ondas de calor cada vez mais frequentes e extremas. Os impactos na saúde, infraestrutura e agricultura são significativos.

O Brasil enfrenta uma nova onda de calor, a terceira do ano, afetando significativamente diversos estados. A partir desta segunda-feira, 16 de fevereiro, regiões como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul estão sob alerta. Essa condição climática extrema pode se estender para Goiás e Bahia, conforme relatado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O estado de São Paulo, em particular, está sob um alerta da Defesa Civil até quarta-feira, 19 de fevereiro, devido às altas temperaturas que podem atingir até 38°C em algumas áreas. A capital paulista pode registrar a maior média de temperatura do ano de 2025, superando a marca anterior de 33,6°C, registrada em 22 de janeiro, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).
Quais são as previsões para o Rio de Janeiro?
No Rio de Janeiro, a prefeitura emitiu alertas para dias de calor extremo, com temperaturas máximas de 42°C e mínimas de 22°C previstas para segunda-feira, 17 de fevereiro, e terça-feira, 18 de fevereiro. Entre quarta-feira, 19 de fevereiro, e quinta-feira, 20 de fevereiro, as máximas podem chegar a 39°C, com mínimas de 20°C. A capital carioca tem potencial para quebrar o recorde de dia mais quente no mês de fevereiro, que atualmente é de 41,8°C, registrado em fevereiro de 2023 na estação de Irajá.
Impactos no Sul do Brasil
No sul do país, a primeira onda de calor do ano ocorreu entre 17 e 23 de janeiro, afetando principalmente o Rio Grande do Sul. Durante a segunda onda, o Inmet emitiu um aviso vermelho de grande perigo entre 2 e 12 de fevereiro para o estado gaúcho e partes de Santa Catarina e Paraná. O Rio Grande do Sul registrou temperaturas máximas acima de 40°C em vários municípios, com Porto Alegre atingindo 39,3°C.
Como as ondas de calor afetam a população?
Ondas de calor podem ter efeitos significativos na saúde pública, aumentando o risco de desidratação, insolação e outras condições relacionadas ao calor. Além disso, podem afetar a infraestrutura, aumentando a demanda por energia elétrica devido ao uso intensivo de ar-condicionado e ventiladores. Agricultores também enfrentam desafios, pois o calor extremo pode prejudicar as colheitas e a produção agrícola.
Medidas de precaução e adaptação
Para mitigar os efeitos das ondas de calor, é crucial que a população adote medidas de precaução. Isso inclui a ingestão adequada de líquidos, evitar a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia e utilizar roupas leves. As autoridades locais também devem estar preparadas para fornecer assistência às populações vulneráveis e garantir que os serviços de saúde estejam equipados para lidar com o aumento da demanda.
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