“Vítima de publicação incompleta”, diz Cintra à PF sobre tuítes das urnas
O economista Marcos Cintra (União Brasil; foto) depôs à PF na quarta-feira (23) no âmbito do caso da série de tuítes que publicou nos quais questiona o resultado de urnas nas quais Jair Bolsonaro teve zero votos...
O economista Marcos Cintra (União Brasil; foto) depôs à PF na quarta-feira (23) no âmbito do caso da série de tuítes que publicou nos quais questiona o resultado de urnas nas quais Jair Bolsonaro teve zero votos.
Cintra teve o seu perfil no Twitter bloqueado por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. No mesmo despacho, Moraes mandou a PF colher o depoimento do economista.
Segundo o termo de declaração à polícia, Cintra disse que foi “vítima de uma publicação incompleta”, pois as notícias acessadas omitiram a existência de urnas com registro de votos unânimes também para Bolsonaro.
O economista afirmou ainda que não teve a intenção de deslegitimar o sistema eletrônico de votação, mas que “pelo contrário, buscou explicações para resguardar o próprio sistema eleitoral e que acredita na legitimidade das instituições (…) jamais tendo a intenção de utilizar as redes sociais para atacar as instituições democráticas, tampouco o TSE e o Estado democrático de Direito”.
Cintra foi questionado também se atuou como fiscalizador do processo eleitoral. “Indagado se teve acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas ou de alguma forma obteve informações técnicas que indicaram vulnerabilidades no sistema de votação eletrônico que pudessem dar causa a condutas fraudulentas nas eleições de 2022, respondeu que não, indagado se participou dos testes de integridade das urnas eletrônicas, respondeu que não”
O depoimento de Cintra repete o esclarecimento feito no pedido que enviou ao STF para desbloquear sua conta no Twitter na terça-feira (22).
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