Violência na Bahia: estado atinge a média de uma morte por dia Violência na Bahia: estado atinge a média de uma morte por dia
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Violência na Bahia: estado atinge a média de uma morte por dia

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 24.11.2023 13:21 comentários
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Violência na Bahia: estado atinge a média de uma morte por dia

A Bahia, estado governado pelo PT há 17 anos, tem enfrentado uma onda de violência policial, com uma média de uma morte por dia em confrontos entre criminosos e policiais militares...

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Violência na Bahia: estado atinge a média de uma morte por dia
Foto: Reprodução / X PM-BA

A Bahia, estado governado pelo PT há 17 anos, tem enfrentado uma onda de violência policial, com uma média de uma morte por dia em confrontos entre criminosos e policiais militares.

De acordo com um levantamento realizado pela CNN Brasil, pelo menos 24 pessoas perderam suas vidas desde o início de novembro durante esses confrontos no estado.

A Polícia Militar da Bahia está realizando a 16ª edição da operação Força Total desde a manhã de ontem, 23, abrangendo todos os 417 municípios do estado. A operação tem como objetivo ampliar a segurança através de ações preventivas e ostensivas, contando com o máximo emprego da tropa, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Nos 15 eventos anteriores, a Polícia Militar retirou de circulação 314 armas de fogo, prendeu 499 criminosos em flagrante, conduziu 1.159 pessoas às delegacias e recuperou 258 veículos, segundo dados fornecidos pela SSP. No entanto, não foi divulgado o número de suspeitos mortos nas edições anteriores da operação.

Casos recentes

Na tarde desta quinta-feira, 23, um suspeito envolvido com o tráfico de drogas morreu durante um confronto com a PM no bairro Ceasa, em Salvador. De acordo com informações da polícia, os agentes estavam realizando uma ronda na região quando receberam informações sobre o possível paradeiro do traficante, que possuía um mandado de prisão em aberto.

Ao avistarem a viatura policial, homens armados dispararam contra os policiais. Alguns suspeitos conseguiram fugir, mas o alvo dos agentes acabou sendo atingido pelos disparos e faleceu no hospital para onde foi levado pelos militares. Vale ressaltar que o indivíduo estava utilizando uma tornozeleira eletrônica. Durante a ação, foi apreendido um revólver, um celular e porções de drogas.

Na mesma manhã, um homem perdeu a vida durante um confronto com a Polícia Militar em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Embora sua identidade não tenha sido revelada, ele é apontado pela polícia como suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

Onda da violência

Em 2022, a Bahia liderou o ranking nacional de mortes decorrentes de intervenção policial, registrando 1.464 homicídios, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A cidade de Salvador e sua região metropolitana foram responsáveis por mais de 70 dessas mortes somente em setembro de 2023, geralmente ocorrendo em bairros periféricos.

A polícia afirma que as vítimas eram predominantemente ligadas a facções criminosas ou suspeitas de crimes graves, e os confrontos envolveram trocas de tiros.

De acordo com dados divulgados pela Rede de Observatórios da Segurança, a Bahia foi o estado que registrou o maior número de mortes em ações de agentes de segurança desde 2015. Os dados confirmam o duplo padrão do PT de Lula, que ataca o governo de São Paulo em razão de operações policiais, mas governa há 17 anos o estado que mais mata no país.

Bahia tem enfrentado uma onda de violência desde setembro. Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, apenas na cidade de Salvador e região metropolitana, mais de 70 mortes ocorreram durante ações policiais em setembro de 2023, geralmente em áreas periféricas.

Vale sempre relembrar a fala do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e ex-governador da Bahia, em setembro, ao ser questionado sobre a violência no estado.

Durante uma coletiva de imprensa, o jornalista diz: “Ministro, só a última pergunta, sobre a violência na Bahia. Subiu para 7 o número de mortos…”. Neste momento, ele é interrompido pelo ministro de Lula.

“Hoje é PAC”, responde o ministro. O repórter insiste: “Não, ministro, mas o senhor foi governador, ministro…”. Rui Costa se vira, dando as coisas, e diz: “Fui”.

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