“Lula a um passo do abismo”, diz a capa da Veja.

Os advogados consultados pela revista ridicularizaram o argumento de Cristiano Zanin (fiu-fiu) segundo o qual a penhora do triplex por parte de uma juíza de Brasília prova que o imóvel jamais pertenceu ao condenado.

Marcelo Tapai disse que a penhora é irrelevante:

“Documentalmente, tecnicamente, o tríplex está em nome da OAS, mas não é isso que se discutiu no processo em Curitiba. O que se buscou na investigação foi provar que Lula é o dono de fato do apartamento, que não estaria no nome dele para dissimular o pagamento de propina”.

Rodrigo Iaquinta concordou:

“Esta situação se chama ‘princípio da verdade real’. Isto é, busca-se no processo penal a verdadeira realidade dos fatos, a essência das situações jurídicas trazidas em juízo. Na esfera criminal este tipo de situação é vista, em outras circunstâncias e situações, quando se utiliza de um ‘laranja’ para realizar atos ilícitos, por exemplo”.