Veja quais foram os crimes atribuídos a Bolsonaro pela relatora da CPMI
A senadora Eliziane Gama apresentou nesta terça-feira (17) o relatório final da CPMI do 8 de janeiro com o pedido de indiciamento do ex-presidente e de diversos ex-ministros de Bolsonaro...
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou nesta terça-feira (17) o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro com o pedido de indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de diversos ex-ministros. Os pedidos feitos por Eliziane no parecer da CPMI não significam indiciamentos automáticos.
A lista é, na prática, uma sugestão. Cabe aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público, avaliar a apresentação de denúncias. O acordo entre os membros da comissão prevê que, além do relatório de Eliziane, haverá textos paralelos apresentados pela oposição. O relatório definitivo será escolhido em votação prevista para esta quarta (18).
No texto, a senadora afirma que o ex-presidente “tem responsabilidade direta, como mentor moral, por grande parte dos ataques perpetrados a todas as figuras republicanas que impusessem qualquer tipo de empecilho à sua empreitada golpista”.
“As investigações aqui realizadas, os depoimentos e os documentos recebidos permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro. Como se verá nas páginas que se seguem, a democracia brasileira foi atacada e as massas manipuladas”, disse Eliziane Gama.
Veja abaixo os crimes atribuídos a Bolsonaro e demais membros do governo do ex-presidente
Jair Bolsonaro
- associação criminosa;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- tentativa de depor governo legitimamente constituído;
- e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.
General Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos.
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado.
General Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado.
General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado.
Leia a íntegra do relatório da CPMI:
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