A Polícia Judicial realizou nesta segunda-feira, 24, uma varredura antibomba na sala da Primeira Turma, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas serão julgadas na próxima terça-feira, 25, por participação na trama golpista após a eleição de 2022, segundo O Globo.

Como parte de reforço da segurança, o Supremo ampliará a equipe de seguranças e o número de aparelhos de raio-x na entrada do prédio, além de reforçar a inspeção.

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Além disso, o STF contará com uma dupla barreira de entrada. A primeira será instalada no acesso ao tribunal, próximo à Praça dos Três Poderes. A segunda ficará no lado de fora do prédio onde ficam os colegiados, no anexo conhecido como “Igrejinha”.

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Julgamento sobre Bolsonaro

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o único a votar pelo afastamento dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino do julgamento sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por trama golpista, segundo o Globo.

Mendonça, no entanto, rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente, responsável por sua indicação ao Supremo, para barrar a participação do ministro Cristiano Zanin.

Em seu voto, o ministro afirmou que Moraes deveria ser impedido por ser “vítima dos fatos investigados”. Já sobre Dino, destacou a existência de uma ação penal movida pelo ministro contra Bolsonaro.

Por 9 a 1, o STF decidiu nesta quinta, 20, manter Moraes e Dino aptos a julgar o caso, enquanto Zanin recebeu aval unânime, com placar de 10 a 0.

Na véspera, o Supremo havia formado maioria para manter Moraes, Zanin e Dino no julgamento da denúncia marcado para 25 de março.

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