Valdemar Costa Neto (foto) afirmou ao corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, que o PL — partido de Jair Bolsonaro — não usou recursos públicos do Fundo Partidário para produzir o relatório que contesta a segurança das urnas eletrônicas. Segundo O Globo, integrantes da legenda disseram que o documento teria sido financiado com “outros recursos”, o que incluiria doações feitas à sigla.

Como mostramos, o PL divulgou na quarta-feira (28) um documento alegando “vulnerabilidades relevantes” no processo eleitoral, mas sem citar exemplos. Em nota, o partido afirmou que “a governança e gestão de segurança e de tecnologia da informação revelam extrema insuficiência”.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 48 horas ao PL para apresentar as notas fiscais de contrato referente ao suposto estudo.

Por determinação do magistrado, o relatório foi encaminhado ao inquérito das fake news para “apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores”.