Urgente: PRF mantém ‘operação eleitoral’ e Moraes intima diretor-geral, que vai ao TSE
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi intimado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a prestar informações sobre "as razões" pelas quais estariam sendo realizadas "operações policiais relacionadas ao transporte público de eleitores”...
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi intimado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a prestar informações sobre “as razões” pelas quais estariam sendo realizadas “operações policiais relacionadas ao transporte público de eleitores”. Vasques está se dirigindo ao TSE.
Ontem, Moraes acolheu pedido do deputado federal petista Paulo Teixeira e proibiu a realização dessas operações da PRF, baseado apenas em notícias que começaram a circular na internet sobre a possível instrumentalização da polícia.
Em seu despacho, ele disse que “as informações prestadas pelas Forças Policiais não foram suficientes a refutar as notícias amplamente divulgadas, não havendo até o momento, indicação sobre as razões que justificam as operações específicas implementadas no segundo turno das eleições, exceto a coibir a compra de voto”.
Em todas as eleições, a PRF tradicionalmente realiza fiscalizações destinadas a coibir crimes eleitorais, como a compra de voto, assim como o consumo de álcool. Relatório interno de operações da PRF no Pará, obtido por O Antagonista, corrobora o padrão operacional, com detalhes para o número de veículos fiscalizados. Os ônibus são minoria.
Como registramos, Vasques entrou na mira da campanha de Lula, que quer sua prisão, após postar um stories no Instagram pedindo votos a Jair Bolsonaro.
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