URGENTE: CCJ do Senado aprova Kassio Marques
Com 22 votos a favor e 5 contra, a Comissão de Constituição de Justiça do Senado aprovou a indicação de Kassio Marques para o STF. O desembargador terá agora o nome submetido ao plenário, onde precisa de no mínimo 41 votos favoráveis, entre os 81 senadores, para ser nomeado...
Com 22 votos a favor e 5 contra, a Comissão de Constituição de Justiça do Senado aprovou a indicação de Kassio Marques para o STF.
O desembargador terá agora o nome submetido ao plenário, onde precisa de no mínimo 41 votos favoráveis, entre os 81 senadores, para ser nomeado. A votação deve ocorrer ainda hoje.
Em 10 horas de sabatina, Kassio foi vago ao responder sobre como pretende atuar no STF em questões mais delicadas, sob a justificativa de que não pode comentar processos em andamento ou que têm chance de voltar à pauta.
Na apresentação inicial, o desembargador negou inconsistências no currículo e disse que os questionamentos decorrem de “incompreensão das regras educacionais europeias”.
Kassio Marques negou plágio em sua dissertação de mestrado (como revelou a Crusoé, trechos inteiros foram copiados do advogado Saul Tourinho Leal). “Utilizei em apenas um capítulo da dissertação”, disse.
Afirmou que o combate à corrupção “é essencial, mas não deve se limitar neste ou naquele indivíduo”. Depois, disse que o “garantismo deve ser exaltado”. Para ele, a Lava Jato, como outras operações, podem passar por “ajustes necessários”.
Kassio Marques defendeu o plano para tirar Sergio Moro das eleições, ao dizer que não tem nada contra a imposição de quarentena para juízes que queiram se candidatar. “Não vejo nenhuma dificuldade.”
Questionado se teve como padrinhos Flávio Bolsonaro e Frederick Wassef, disse que “absolutamente ninguém interferiu na decisão do presidente” de indicá-lo para o STF.
O desembargador justificou a decisão que liberou bufê com lagosta para o STF. “Essa licitação foi apreciada pelo Tribunal de Contas da União, que a julgou como lícita. Com mais ainda esse elemento, não teria, de forma alguma, nenhum motivo para pensar de forma diferente.”
Kassio não soube explicar o trabalho da mulher no Senado e afirmou que as dezenas de representações contra ele no CNJ, por morosidade na condução de processos, “não são reclamações a respeito da postura do magistrado“.
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