UNRWA na mira da Câmara dos Deputados
Deputado quer obter dados sobre doações do governo brasileiro a uma das principais estimuladoras do ódio contra judeus
O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) apresentou um requerimento solicitando esclarecimentos do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, sobre um possível aumento de doações públicas do Brasil à UNRWA – agência da ONU para Refugiados Palestinos.
A UNRWA é uma das principais estimuladoras do ódio contra judeus e do terrorismo no Oriente Médio.
No documento, são solicitadas informações sobre o montante a ser doado, o período previsto para as doações e quando isso ocorrerá. Além disso, o parlamentar busca detalhes sobre os valores das doações passadas do Brasil à UNRWA, em dólares americanos, e as datas dessas contribuições.
“A medida necessita ser esclarecida por envolver financiamento público a órgão da ONU em território em conflito, ademais que o movimento brasileiro é diverso de várias nações, os quais suspenderam os repasses por possível envolvimento de funcionários e uso de instalações da agência da ONU em apoio a terroristas vinculados ao grupo Hamas, na Faixa de Gaza”, informa o parlamentar.
Como revelou Crusoé nesta semana, o presidente Lula (PT, foto) voltou a defender a UNRWA.
Em sessão do Conselho de Representantes da Liga Árabe, no Egito, o petista afirmou que as recentes denúncias contra funcionários da agência “não podem paralisá-la”, embora pelo menos 12 funcionários da UNRWA tenham tido alguma relação com os ataques de 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram outras 239.
A conexão da UNRWA com o terror
Ao reforçar o apoio financeiro à agência da ONU, Lula minimiza a conexão dos funcionários da UNRWA com o terror.
Como mostrou Crusoé, uma reportagem do Wall Street Journal baseada em um relatório de inteligência israelense revelou que cerca de 10% dos funcionários da UNRWA têm conexões com terroristas do Hamas ou da Jihad Islâmica.
Considerando que a agência da ONU tem 12 mil funcionários na Faixa de Gaza, pode-se concluir que 1.200 empregados da agência têm alguma relação com o terror.
Quando se consideram apenas os funcionários homens, a porcentagem de pessoas com alguma conexão com o terrorismo é ainda maior: 23%.
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