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Universal é condenada a reconhecer vínculo trabalhista de PM que fazia segurança e transporte de valores

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2 minutos de leitura 13.03.2020 16:49 comentários
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Universal é condenada a reconhecer vínculo trabalhista de PM que fazia segurança e transporte de valores

A Justiça Trabalhista em Nova Iguaçu condenou a Igreja Universal a reconhecer vínculo de trabalho do PM Adriano Pimenta Brito, que atuou por nove anos como segurança de pastores e escolta no transporte de valores arrecadados com o dízimo...

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Universal é condenada a reconhecer vínculo trabalhista de PM que fazia segurança e transporte de valores
templo universal

A Justiça Trabalhista em Nova Iguaçu condenou a Igreja Universal a reconhecer vínculo de trabalho do PM Adriano Pimenta Brito, que atuou por nove anos como segurança de pastores e escolta no transporte de valores arrecadados com o dízimo.

Na sentença, proferida no fim de janeiro, o juiz José Augusto Cavalcante dos Santos determina o pagamento de R$ 210,6 mil pela condenada e ressalta que o uso de policiais militares é disseminado.

“A reclamada (IURD) mantém policiais em situação de inatividade, que arregimentam policiais militares para prestação de serviços de segurança e escolta.”

Segundo Brito, só na igreja em Nova Iguaçu havia em torno de 28 agentes; em Duque de Caxias, outros 29/30, não computados os freelances.

Em seu depoimento, ele contou ainda que “o pagamento em Caxias era procedido com o depoente indo a Del Castilho, juntamente com o responsável pela base pegar o dinheiro com o pastor”. E que “já recebeu do pastor e de sua esposa”.

 

Por sua vez, o representante da Universal admitiu que Brito começou a trabalhar na igreja em 2009, “encerrando em meados de 2018”. “Que não havia contrato por escrito, era contrato verbal.”

Testemunha do PM, o bombeiro Alexandre Moreira de Araújo corroborou várias informações e acrescentou outras, como a de que a “escolta era feita no carro da igreja ou no carro do próprio segurança; que cada dia um segurança cedia o carro, que os veículos não eram blindados”.

Araújo contou também que a Universal descontava de seu salário R$ 20,00 por quinzena “para café, biscoitos e material de limpeza” e que também descontou R$ 50,00 do ingresso para o filme “Os dez mandamentos”, mas que “não foi consultado se queria o convite ou não”.

Para Gustavo Barbosa, do escritório Barbosa & Barbosa advogados, a prática de usar PMs, bombeiros e até militares na segurança de pastores da Universal “é disseminada pelo país”. “E nos últimos anos, houve uma explosão de processos na Justiça do Trabalho.”

Curiosamente, a Universal lançou recentemente uma iniciativa chamada ‘Universal nas Forças Policiais’, quem tem como objetivo oferecer assistência espiritual e psicológica aos policiais contra o estresse da profissão.

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