Uma frente ainda mais ampla contra Boulos em SP
O Mobiliza formalizou nesta quarta-feira, 24, adesão à campanha de Ricardo Nunes, unindo-se a PL, PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Avante, PRD e Podemos
A frente ampla formada em apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, e contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) ganhou mais um partido: o Mobiliza.
A legenda formalizou nesta quarta-feira, 24, adesão à campanha do emedebista, unindo-se a PL, PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Avante, PRD e Podemos. O prefeito ainda aguarda a adesão oficial do União Brasil e mantém diálogo com a federação PSDB-Cidadania.
“Nossa ideia é continuar a trabalhar como estamos fazendo hoje e sempre tendo como foco principal as pessoas. Quando um partido fala ‘sim’ ao nosso projeto de reeleição, está falando ‘sim’ ao trabalho que está sendo feito, dia e noite, em todos os cantos dessa cidade, para torná-la ainda melhor, mais acolhedora e com oportunidades – tudo isso sem atacar, depredar; sem invadir o espaço do outro”, disse Ricardo Nunes durante o anúncio.
Boulos e Nunes disputam termo “frente ampla”
Além da prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos e Ricardo Nunes também disputam o termo “frente ampla”.
“Nós temos é que trazer essa frente ampla democrática para derrotar os extremistas, para derrotar os autoritários”, disse Boulos em ato realizado em 2 de fevereiro.
“A gente tem uma frente ampla, uma verdadeira frente ampla no processo eleitoral com várias forças políticas e vários partidos”, afirmou o emedebista um dia antes, em evento na zona leste de São Paulo.
Embora tente replicar a estratégia utilizada por Lula contra Jair Bolsonaro em 2022, o pré-candidato do Psol não conseguiu atrair o apoio de partidos que não são de esquerda.
O grupo pró-Ricardo Nunes, por sua vez, soma 10 partidos, com a possibilidade de reunir pelo menos mais três.
Empate técnico entre Boulos e Nunes
Pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira, 24, aponta empate técnico na disputa pela prefeitura de São Paulo.
Boulos tem 35,6% das intenções de voto, enquanto Nunes tem 33,7%. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
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