“Um sonho que sempre tive”, diz Pacheco sobre governar Minas
Pacheco deixa a presidência do Senado após quatro anos; seu sucessor será escolhido neste sábado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste sábado, 1º, que tem o desejo de governar Minas Gerais, mas que ainda não é o momento para a decisão.
“Quem diz que está na política e não tem o sonho de governar o seu próprio estado, não está falando a verdade. Óbvio que isso é o desejo de qualquer político e, evidentemente, é um sonho que eu sempre tive de ser o governador do meu estado”, disse.
Pacheco afirmou ainda “muito honrado” por ter sido citado pelo presidente Lula (PT) como possível candidato ao governo mineiro em 2026 e também pela possibilidade de integrar o ministério na reforma prevista pelo Planalto. Há a expectativa que ele assuma o ministério da Justiça ou da Defesa no governo petista.
“Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter este desejo, esta vontade, mais do que isso, externar a vocês da imprensa da forma como fez”, disse.
Pacheco deixa a presidência do Senado após quatro anos. Seu sucessor será escolhido neste sábado, e o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), que tem apoio da maioria das bancadas.
Também disputam o cargo Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
Balanço
Na entrevista, Pacheco fez um balanço de sua gestão:
“A defesa da democracia foi a tônica em momento de negacionismo, de negação da obviedade que a democracia deve ser garantida”, disse, citando o indiciamento de 40 pessoas, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro, pela suposta trama golpista.
Também defendeu maior transparência no uso das emendas parlamentares, tema que está no centro de um impasse entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Queremos que as emendas parlamentares sejam garantidas com transparência, com controle e com governança. Considero que depois da reforma tributária, agora o Congresso deve discutir o sistema de gasto público”, afirmou.
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Comentários (1)
Luiz Filho
01.02.2025 13:27K pachecuzão sairá como o maior bunda mole, frouxo e cagão que já tenha ocupado à presidência do Congresso. Nunca esteve à altura do cargo. Vaselina de merda, metido a conciliador. Tomara que se candidate a governador. Vai se foder e será expulso da vida pública. Foi uma decepção