‘Turma do centro’ espera vitória de Doria no PSDB e vê crescimento de Moro
No grupo da Terceira Via, a vitória de João Doria nas prévias tucanas do próximo domingo é dada como quase certa. "O Doria vai ganhar. Mas, ganhando, continuará sendo totalmente inviável. Ninguém dá conta de que ele pode virar o desaguadouro da Terceira Via", disse um político que tem participado das conversas para a tentativa de construção de uma candidatura única no centro...
No grupo da Terceira Via, a vitória de João Doria nas prévias tucanas do próximo domingo é dada como quase certa.
“O Doria vai ganhar. Mas, ganhando, continuará sendo totalmente inviável. Ninguém dá conta de que ele pode virar o desaguadouro da Terceira Via”, disse um político que tem participado das conversas para a tentativa de construção de uma candidatura única no centro.
“A partir daí [do fim das prévias do PSDB], teremos um movimento mais intenso na busca de uma alternativa. O que se diz é que Eduardo Leite poderá apoiar alguém, mas perde tração para trocar de partido e se lançar ao Planalto. O Doria vai caminhar sozinho, tendo que lidar com dissidências significativas em torno dele”, acrescentou a fonte, em sua análise, pedindo reserva.
Ainda no grupo da também chamada “turma do centro”, que há meses reúne representantes de partidos como DEM, MDB, Podemos, Cidadania e PV, restariam dois nomes: o de Luiz Henrique Mandetta, que até hoje “não se assumiu presidenciável e parece não confiar em seu potencial”, disse um dos interlocutores do grupo; e o de Sergio Moro (foto), que vem ganhando espaço “em um ritmo considerável” desde que se filiou ao Podemos, na avaliação do grupo.
“O Moro tem resistência na classe política e rejeição elevada. Mas quem está lendo as pesquisas qualitativas percebe que a rejeição dele é reversível. O Moro virou massa de pancada muito grande, de bolsonaristas, de petistas, da grande mídia. Mas o que há é um movimento crescente de simpatia ao nome dele”, acrescentou um dos políticos que trabalha nas costuras da Terceira Via.
Sobre a candidatura de Rodrigo Pacheco pelo PSD, de Gilberto Kassab, um outro político do centro comentou: “Ah, ninguém vai falar publicamente, porque o Kassab nega sempre, mas isso aí é mais uma estratégia partidária do próprio Kassab, algo que, em nossa visão, acaba favorecendo o Lula”.
Como noticiamos há pouco, circula entre a cúpula da União Brasil, futuro partido da fusão do DEM com o PSL, os resultados de uma pesquisa encomendada recentemente que mostra Moro como o nome mais viável para derrotar Lula e Jair Bolsonaro em 2022.
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