O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento de um pedido de habeas corpus do empresário Rafael Ferreira Alves, acusado de operar o QG da propina na prefeitura do Rio de Janeiro durante a gestão de Marcelo Crivella. O julgamento havia sido interrompido por pedido de vista formulado pela ministra Cármen Lúcia.

No recurso, Rafael pede que a justiça reveja a decisão de reter o passaporte dele, bem como a proibição para que ele se ausente do Brasil.

Rafael cumpre prisão domiciliar desde fevereiro de 2021, quando deixou o presídio de Bangu por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Rafael Ferreira Alves é irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves. O empresário é apontado, em representação criminal ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, juntamente com outros acusados, de integrar organização criminosa que teria praticado diversos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações, crimes de responsabilidade e lavagem de dinheiro