Ministro do TSE suspende lançamento de documentário da Brasil Paralelo e desmonetiza canal
Atendendo a um pedido do PT, o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, suspendeu nesta terça-feira (18) o lançamento de um documentário produzido pela produtora Brasil Paralelo chamado “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?” e determinou...
Atendendo a um pedido do PT, o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, suspendeu nesta terça-feira (18) o lançamento de um documentário produzido pela produtora Brasil Paralelo chamado “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?” e determinou a desmonetização dos canais a plataforma até o final do segundo turno.
Em seu despacho, o magistrado afirma que a empresa já figura em ações judiciais ou inquéritos destinados a apurar a disseminação de fake news e que a Brasil Paralelo funcionaria, em sua visão, como produtora e/ou promotora “de conteúdo politicamente alinhado com o discurso de Jair Messias Bolsonaro, em meio ao qual já foram identificadas notícias falsas ou gravemente descontextualizadas”.
O documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro”, com informações sobre o caso Adélio, seria lançado no próximo dia 24 de outubro. Pela decisão do TSE, a suspensão será temporária, vigorando apenas até a realização do segundo turno.
“O que se mostra preocupante é que essas pessoas jurídicas, ao produzirem conteúdo ideologicamente formatado para endossar o discurso do candidato que apoiam, têm se valido por reiteradas vezes de notícias falsas prejudiciais ao candidato Lula, com significativa repercussão e efeitos persistentes mesmo após a remoção de URLs”, afirma o corregedor-geral eleitoral em sua decisão.
“O objetivo de preencher o debate público com verdadeiro ‘caos informacional’ a respeito do candidato Lula e do sistema eleitoral brasileiro seria exemplificado por picos na busca do Google por termos de pesquisa diretamente associados a notícias falsas em temas como violência, criminalidade, religião e costumes. Além disso, canais do Telegram serviriam como repositórios de conteúdos falsos, cuja veiculação já foi vedada em diversas representações por propaganda irregular, mas que, a despeito da derrubada de postagens, continuariam acessíveis aos milhares de assinantes dos canais”, acrescentou o corregedor-geral.
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